Desde março de 2020, que a tradicional forma de trabalhar se alterou completamente em todas as empresas. Com o aparecimento da pandemia mundial de covid-19, todas as empresas necessitaram de se adaptar e criar condições para que os trabalhadores consigam realizar as suas tarefas diárias à distância sem qualquer dificuldade.
Desta forma, foi imperativo as empresas se adaptarem rapidamente à realidade e evoluírem tecnologicamente de forma a dar resposta ao mercado e aos colaboradores das organizações.
Segundo o estudo da BCG/KRC Research comissionado pela Microsoft, em 2019 apenas 15% das empresas possuíam políticas de flexibilidade e no ano seguinte a percentagem subiu para os 86%.
Este aumento exponencial demonstrou que as empresas necessitaram de criar modelos de trabalho híbridos capazes de colmatarem as necessidades impostas. Os modelos de trabalho híbridos não são benéficos apenas para as empresas, mas também são benéficos para os trabalhadores.
Os colaboradores através dos modelos híbridos conseguem alcançar o equilíbrio na sua vida profissional e a sua vida pessoal. Esse equilíbrio passa por dedicar mais tempo à família, a hobbies, ao desporto ou até aos animais de estimação. Desta forma, muitos trabalhadores gostariam que o modelo híbrido e flexível fosse adotado pelas empresas no futuro.
O modelo híbrido, permite que os colaboradores possam ao longo de uma semana de trabalho optar se querem laborar no escritório da empresa ou em casa em regime de teletrabalho. Para que este modelo híbrido seja possível de implementar e perdurar no tempo é necessário que as organizações criem condições e alicerces para que os trabalhadores possam realizar as suas tarefas diárias sem qualquer inconveniente.
Para tal, é necessário que ocorra uma disrupção na cultura organizacional de forma que a produtividade não esteja em causa quando os colaboradores estão a trabalhar em casa, uma vez que apesar de estarem à distância o trabalho não estará comprometido.
