O período eleitoral em Portugal é um processo, que apesar de vivermos em pleno século XXI, é bastante burocrático, moroso e maioritariamente manual. Embora, vivamos numa era cada vez mais tecnológica, este é um dos processos que nunca evoluiu em Portugal, o que acarreta bastantes desvantagens para o país e para os cidadãos.
Como o processo eleitoral é maioritariamente manual, a organização do mesmo é bastante mais complicada e acarreta custos muito mais avultados para o país, bem como um número bastante elevado de recursos humanos alocados às mesas de votos, às contagens dos mesmos, e um gasto de tempo bastante elevado.
Para além da desvantagem para o país, os cidadãos também são prejudicados com este método de voto, nomeadamente pelo tempo despendido para exercerem o seu direito e dever, pela deslocação às urnas de votos e pelo tempo que têm de aguardar para saber os resultados.
Em suma, é possível afirmar que o método de eleições em Portugal é extremamente desatualizado e com bastantes desvantagens para o país e para os cidadãos.
Se eventualmente, Portugal optasse por um método de eleições mais digital e tecnológico, seriam inúmeras as vantagens associadas, bem como uma redução de custos bastante significativa.
O ideal seria que todo o processo se realizasse de forma digital e sem recurso à utilização do papel, nem à deslocação do eleitor às mesas de voto. Assim, seria possível que o apuramento de resultados fosse mais rápido, uma vez que seria viável utilizar uma ferramenta de extração automática de dados.
Esta ferramenta conseguiria rapidamente extrair todos os dados necessários para o apuramento do candidato/a vencedor/a, assim sendo os custos seriam mais baixos, o tempo eleitoral seria mais reduzido e a utilização do papel seria nula.
A adoção desta ferramenta de extração automática de dados permitiria que ocorresse uma transformação total no processo eleitoral, tornando-o mais ecológico, mais rápido e mais económico.