Muito se tem falado sobre as alterações climáticas no mundo e as mudanças que as mesmas acarretam ao planeta e em quem o habita.
Dada a quantidade de informação disponibilizada é complicado para muitos filtrar a informação real e fidedigna da maliciosa e falsa.
Contudo, é imperativo saber-se que estão a ocorrer alterações climáticas e que é necessário alterar comportamentos e hábitos, para que os impactos não sejam nefastos.
Uma das principais causas das alterações climáticas é o impacto das atividades humanas, nomeadamente, com a queima de combustíveis fósseis, o abate das florestas e a pecuária.
Todas estas alterações causadas pelo homem possuem impactos muito severos para o planeta e causam mudanças radicais no equilíbrio e funcionamento do planeta.
Todas estas alterações e desajustes ambientais provocam o aumento da temperatura média mundial que produz elevados impactos negativos no ambiente e na saúde e bem-estar dos humanos. Em 2019, a temperatura média mundial atingiu 1,1°C acima dos níveis pré-industriais.
Estes valores são extremamente preocupantes para o planeta e para a nossa vida, desta forma é necessário tomar medidas para que os impactos no ambiente sejam minimizados e se encontre a sustentabilidade.
Portugal, elaborou inúmeros planos, programas, estratégias e leis capazes de fazerem face aos problemas ambientais e climáticos existentes. Foi criado o roteiro para a neutralidade carbónica 2050, sendo o primeiro país do mundo a tentar tornar-se neutro nas emissões de gases de efeito de estufa.
Embora, existam inúmeras ações planeadas para reduzir as alterações climáticas é necessário que Portugal seja mais proativo e aguerrido nas suas intenções. Portugal sabe qual é o caminho, o que é necessário, mas não está a executar à velocidade necessária.
Por exemplo, no que diz respeito aos combustíveis fósseis importados representam 76% do fornecimento de energia primária em 2019, e as emissões portuguesas de gases de efeito de estufa aumentaram 13% de 2014 para 2018.
O Planeta é a nossa casa e por isso é necessário que o tratemos como tal, e tenhamos a consciência de que as nossas ações têm enormes repercussões para a nossa saúde e bem-estar, bem como para a sobrevivência e equilíbrio das gerações seguintes.